quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Eu também...


"Eu sou da geração do desbunde.
Nunca tive saco pra milico, desfile, gente com medo.
Todo mundo ficava parado, mudo, anestesiado.
Não dava pra fingir que não tinha nada.
Pra mudar alguma coisa, a gente teve que gritar, se drogar.
Ir pra rua, enfrentar nossa própria fraqueza.
Era uma maneira de não se render, e não ficar careca, careta".


"Perdi-me muitas vezes pelo mar
Com o ouvido cheio de flores recem-cortadas
Com a lingua, cheia de amor e de agonia
Muitas vezes me perdi pelo mar
Como me perco no coração de alguns meninos
Porque as rosas buscam em frente
Uma dura paisagem de osso
E as mão do homem não tem mais sentido
Que imitar as raízes sobre a terra
Como me perco no coração de alguns meninos
Perdi-me muitas vezes pelo mar
Ignorante da água
Vou buscando uma morte de luz que me consuma"


"Escrevo numa tarde cinzenta e friaby Cazuza
Trabalho pra espantar a solidão e meus pensamentos
Hoje assumi em público minha doença
Estou mais leve, mais livre
Mais ainda tenho muitos medos
Medo de voar, de amar
Medo de morrer, de ser feliz
Medo de fazer análise e perder inspiração
Ganho dinheiro cantando minhas desgraças
Comprar uma fazenda, fazer filhos
Talvez seja uma maneira de ficar pra sempre na terra
Porque discos arranham e quebram"
Amor

by Cazuza

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