sábado, 13 de dezembro de 2014

Exemplo de superação, quadra de futebol flutuante vira atração turística Ela fica em vila na Tailândia com moradores apaixonados por futebol. Na falta de locais planos, eles construíram a quadra no mar.

Da France Presse  
Com seus penhascos impressionantes e seu mar de um azul intenso, a ilha de Panyee é um típico paraíso tailandês. Mas não são as belezas naturais que levam os turistas até lá.
Pertencente à província de Phanga Nga, a ilha atrai cada vez mais visitantes por sua quadra de futebol inovadora. Localizada ao lado de um píer, a quadra de 16 m x 25 m se tornou um tesouro nacional depois de uma campanha publicitária de um banco em 2010, que celebrizou a paixão da comunidade de pescadores pelo futebol.
Desafio
Moradores construíram a quadra porque não tinham lugar para jogar devido à falta de locais planos na cidade (Foto: Christophe Archambault/AFP)Moradores construíram a quadra porque não tinham lugar para jogar devido à falta de locais planos na cidade (Foto: Christophe Archambault/AFP)
A falta de lugares planos na cidade não foi empecilho para os moradores, que originalmente jogavam bola na praia, mas só durante a maré baixa, quando havia uma faixa de areia de tamanho suficiente.
Eles então construíram a primeira quadra flutuante há 30 anos, mas ela era feita de madeira com pregos rústicos, e por isso perigosa.
Inspirado na dedicação dos moradores, um banco fez uma campanha falando do sucesso do time de futebol local em um torneio apesar da falta de condições para treinar. Depois da campanha, as autoridades locais construíram a quadra flutuante que está lá atualmente, e que tem contribuído com o turismo local.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O vírus da Aids está mais fraco

Pesquisa inglesa afirma que o HIV está perdendo sua capacidade de se multiplicar dentro do corpo e de provocar o surgimento dos primeiros sintomas da enfermidade

Cilene Pereira (cilene@istoe.com.br)
Depois de passados 33 anos após o surgimento dos primeiros casos de Aids, cientistas ingleses surpreenderam o mundo na semana passada com a afirmação de que o HIV – o vírus causador da doença – está ficando mais fraco. Ou seja, sua capacidade de efetivamente desencadear a enfermidade está menor, além de hoje ser maior o tempo para começarem a aparecer os primeiros sintomas após a infecção. A constatação é o destaque do artigo sobre o assunto, publicado na última edição da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, uma das mais renomadas do mundo.
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A pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, com participação de estudiosos da África do Sul, do Canadá, do Japão e da Universidade Harvard (EUA). O trabalho investigou o estado de saúde de mais de duas mil mulheres infectadas em Botsuana e na África do Sul, dois dos países africanos mais atingidos pela epidemia de Aids.
Eles verificaram que em Botsuana – onde o vírus está presente há pelo menos dez anos a mais do que na África do Sul –, a capacidade de multiplicação do HIV está cerca de 10% mais baixa do que no outro País. “Estamos observando a evolução do HIV ocorrer diante de nós e é surpreendente o quanto rápido o processo está acontecendo”, afirmou Phillip Goulder, da Universidade de Oxford. “A capacidade de o vírus causar a doença está se atenuando e isso contribuirá para sua eliminação”, completou o cientista.
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De acordo com o estudioso inglês, há 20 anos uma pessoa levava em torno de dez anos, após contrair o vírus, para manifestar os primeiros sintomas da Aids. “Mas nos últimos dez anos, em Botsuana, esse período aumentou para 12,5 anos. Pode parecer um tempo pequeno, mas visto dentro de um contexto mais amplo é uma mudança rápida. Pode-se imaginar que, a continuar assim, no futuro teremos pessoas que poderão ficar sem apresentar sintomas por décadas.”
Há duas explicações para a chance de isso ocorrer. A primeira reside na própria mecânica de infecção associada ao HIV. Ao entrar no organismo e misturar seu material genético ao das células invadidas – as CD-4, que são parte do sistema de defesa do organismo –, o vírus passa a usar essas células como se fossem fábricas e segue seu curso de replicação. Porém, em alguns indivíduos com sistema imunológico mais forte, o HIV muitas vezes sofre mutações para poder sobreviver. Nesse processo, ele pode se enfraquecer.
A outra tese diz respeito ao uso dos remédios para impedir a multiplicação viral (antirretrovirais). Depois de aplicar um modelo matemático para investigar o efeito dessas medicações, os cientistas verificaram que o tratamento seletivo dado a pessoas com baixa contagem de CD-4 irá contribuir, por diversos mecanismos, para que prevaleçam as formas mais brandas do vírus.
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Isto É Independente

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Surto de norovírus infecta 200 pessoas em cruzeiro

Infecção provoca gastroenterite e inclui sintomas como náusea e diarreia. Navio está na Nova Zelândia e deve ir para a Austrália nesta segunda-feira

No navio Dawn Princess, 200 pessoas foram contaminadas por norovírus
No navio Dawn Princess, 200 pessoas foram contaminadas por norovírus (Divulgação)
Um surto de norovírus em um cruzeiro na Nova Zelândia deixou cerca de 200 pessoas infectadas. O vírus, um dos principais causadores de gastroenterite, é transmitido por ingestão de alimentos crus manipulados por alguém contaminado. 
Autoridades de saúde do país disseram nesta segunda-feira que todas as infecções foram confirmadas por testes laboratoriais. Os passageiros contaminados foram isolados em suas cabines para evitar a propagação da doença. Segundo o governo neozelandês, o surto viral no cruzeiro parece estar em declínio.
O navio Dawn Princess, operado pela empresa Princess Cruise, tem mais de 1 500 pessoas a bordo e deve partir da Nova Zelândia para a Austrália nesta segunda-feira, após 13 dias de viagem. 
A última vez em que um navio desta empresa registrou um surto de norovírus foi em setembro de 2012. Os sintomas da infecção costumam durar de um a três dias e incluem dor de estômago, náusea e diarreia.
by Veja

domingo, 7 de dezembro de 2014

O juiz certo na operação certa

Operação Lava Jato


Como pensa o juiz federal Sergio Moro, responsável pelas investigações do maior propinoduto já descoberto na história brasileira

Daniel Haidar, do Rio de Janeiro, e Laryssa Borges, de Brasília
O juiz federal de Curitiba Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, participa do Seminário Nacional sobre Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, no Rio de Janeiro
INDEPENDENTE – O juiz federal de Curitiba Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato (Ricardo Borges/Folhapress)
Regras tácitas ditam o funcionamento de empreiteiras. Lances em licitações devem ser preservados internamente com o máximo sigilo. Brigas ruidosas entre concorrentes devem ser evitadas. Seguido à risca, esse receituário foi crucial para que, ao longo dos anos, construtoras virassem conglomerados com atuação diversificada e controlassem as maiores e mais importantes obras públicas e privadas do país. Mas desde o dia 14 de novembro, quando foi deflagrada a sétima fase da Operação Lava Jato, o país foi apresentado ao lado escuro domodus operandi das construtoras, um mundo de negociatas abastecidas cotidianamente com propinas milionárias. O país conhecia o Clube do Bilhão.
Por trás de cada decisão que levou empresários de sucesso para a cadeia está o jovem juiz federal Sergio Moro. Aos 42 anos e avesso aos inevitáveis holofotes instalados diante da 13ª Vara Federal em Curitiba, Moro é hoje o magistrado mais respeitado pelos colegas na Justiça Federal. Em uma votação promovida entre associados pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), recebeu 141 votos e liderou uma lista tríplice a ser encaminhada como indicação para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa.
A consagração não podia ocorrer em melhor momento. Os crimes investigados na Operação Lava Jato são o maior desafio de sua carreira. Além da trajetória na Justiça Federal do Paraná, Moro também passou pelo STF como auxiliar da ministra Rosa Weber no julgamento do mensalão, até então o maior caso criminal já analisado pela Corte – mas que diante do petrolão, hoje, poderia ser julgado num tribunal de pequenas causas, como afirmou o ministro do Supremo Gilmar Mendes. Profundo conhecedor de detalhes que permeiam os maiores crimes financeiros, Sergio Moro ganhou confiança para lidar com as práticas do tribunal e elaborar o embasamento teórico dos votos da ministra sobre lavagem de dinheiro. Na Lava Jato, teve segurança para contornar, em maio, o risco de libertação de réus determinado por liminar do ministro Teori Zavascki.
"Moro foi o primeiro juiz a fazer delação premiada no Brasil. Foi um dos primeiros a conseguir cooperação internacional para rastrear contas no exterior. É um estudioso e uma pessoa que consegue fazer um trabalho brilhante, seguro e firme. Esse know-how está sendo utilizado agora", afirma a juíza federal Salise Sanchotene. A seguir, o que pensa o juiz que, mesmo diante de seu momento mais consagrador, se nega a aceitar o título de “ídolo nacional”

by Veja

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