quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Imagem da Nasa mostra suposto alienígena e sua sombra na Lua

14 de agosto de 2014 • 12h13

Foto foi retirada do Google Moon e hipótese tem gerado comentários de diversos internautas



No vídeo, o usuário deixa claro onde, supostamente, estaria o ser semelhante ao humano (apontado pela palavra 'Man') e sua sombraFoto: Youtube/ Wowforreeel / Reprodução

Uma das milhões de imagens da Lua divulgadas pela Nasa tem sido alvo de comentários de internautas. Há quem acredite que a foto retrate um alienígena e sua sombra, caminhando pelo solo lunar. As informações são do The Huffington Post.

Segundo a publicação, a imagem foi retirada do Google Moon - um arquivo de fotos da Lua, feitas pela agência espacial e disponibilizadas gratuitamente na internet.

O primeiro a investigar a figura foi um usuário do Youtube chamado Wowforreeel. Em um vídeo publicado, o usuário mostra a localização exata do suposto alienígena na Lua.

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Os mais incrédulos defendem que a mancha escura na imagem pode ser explicada como um truque de luz ou uma falha na lente da câmera. No entanto, muitos internautas assumem que a imagem possa ser o vulto de um ser semelhante a um humano, caminhando pela Lua. A imagem será analisada por especialistas.

by Terra

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Brasil - O que acontece quando um candidato à Presidência morre?






O que diz a legislação sobre as regras para a escolha de um substituto

NATHALIA TAVOLIERI
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O Palácio do Planalto, em Brasília, onde trabalha o presidente da República. O que acontece quando um candidato à Presidência morre antes das eleições? (Foto: Divulgação / Palácio do Planalto)


A menos de dois meses das eleições de 2014, o candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos (PE), morreu num trágico acidente áereo. A morte do ex-governador de Pernambuco, que estava em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, deixou um vazio para seus familiares, amigos e colegas de partido. Entre o eleitorado, suscitou perguntas. O que acontece quando um candidato à Presidência morre?

De acordo com a legislação brasileira, o partido tem um prazo de até 10 dias corridos para escolher um substituto. O prazo começa a contar a partir da data da morte. No caso de Eduardo Campos, o prazo da coligação Unidos para o Brasil (formada pelo PSB, Rede Sustentabilidade, PPS, PPL, PRP e PHS) termina no dia 23 de agosto, um sábado.

O novo candidato pode ser tanto um membro do partido como das legendas de coalizão, desde que o partido político ao qual pertencia o candidato abra mão de sua preferência. A vice de Eduardo Campos, Marina Silva, pode ser sua substituta. Como o pedido de registro da Rede Sustentabilidade foi rejeitado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marina se filiou pelo PSB. Portanto, é membro do partido que tem preferência de escolha. A decisão precisa do apoio da maioria absoluta da direção nacional do partido, ou da direção das legendas coligadas.

Também é o partido ou coligação que escolhe quem será o vice-candidato, que pode ou não continuar a mesma pessoa. Caso o partido não aponte um novo nome, o novo candidato tem até 48 horas para definir quem será seu vice.

Esses procedimentos acontecem tanto em casos de morte, como de renúncia, expulsões e indeferimento de registro, por inelegibilidade ou cassação de mandato, por exemplo. Nessas situações, a substituição do candidato pode ser feita em até 20 dias antes das eleições – exceto nos casos de morte. Quando o candidato morre, a substituição pode ser requerida depois desse prazo. Até mesmo no dia da eleição.

Se não não der tempo de mudar a foto e nome do candidato nas urnas eletrônicas, o novo candidato concorrerá ao pleito com nome, número e fotografia do substituído. "O partido deverá esclarecer ao eleitor sobre essa substituição de candidatos", afirma o advogado Arthur Rollo, especialista em direito eleitoral. "Cabe ao partido e à coligação saber dosar informação, memória e emoção, no horário eleitoral. Se as propagandas forem muito apelativas, o TSE poderá vetá-las", diz Rollo, já que essas propagandas devem ser usadas para abordar os programas políticos dos candidatos.

by Veja

Suzane von Richthofen vai para o regime semiaberto

Justiça


Ela foi condenada a 39 anos de prisão por tramar a morte dos pais, em 2002. Atualmente, cumpre pena em Tremembé

Suzane Von Richthofen sendo libertada do centro de ressocialização feminina de Rio Claro - 29/06/2005
Suzane Von Richthofen sendo libertada do centro de ressocialização feminina de Rio Claro - 29/06/2005 (Robson Fernandes/AE/VEJA)
O advogado de Suzane von Richthofen, Mauro Otávio Nassif, confirmou nesta quarta-feira que sua cliente vai cumprir em regime semiaberto o restante da pena pelo assassinato dos pais, ocorrido em 2002. Suzane, que hoje tem 30 anos, cumpre pena no presídio de Tremembé, no interior paulista. Ela está na unidade desde 2006, quando foi condenada a 39 anos de prisão.
Nassif afirmou que ainda não foi notificado oficialmente pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara das Execuções Criminais de Taubaté (SP), mas comemorou o fato. "Ela está feliz com a decisão e vai começar vida nova. Ela só tem 30 anos, é jovem ainda", disse.
Suzane, segundo o advogado, vai trabalhar como secretária executiva no escritório de outro advogado, Dernivaldo Barmi, que também a defende no processo e é amigo da família. O escritório fica na Vila Mariana, na Zona Sul da capital, e ainda não se sabe em que presídio ela deverá se apresentar todos as noites, após a jornada de trabalho.
Para Nassif, dificilmente o promotor, que deverá apelar da decisão, terá sucesso. "Isso deve levar um ano e como na Lei de Execuções Criminais não há efeito suspensivo em caso de recurso, ela será beneficiada tão logo os trâmites sejam cumpridos", disse. Ela só voltaria ao sistema fechado se a decisão da juíza for reformada, o que, segundo Nassif, é difícil acontecer.
Suzane foi condenada por planejar e participar da morte dos pais, o casal Manfred Albert e Marísia Von Richtofen, em outubro de 2002. Os dois foram assassinados pelos irmãos Daniel, namorado de Suzane, e Christian Cravinhos. De acordo com a investigação, Suzane não se relacionava bem com os pais, que não concordavam com o namoro, e pretendia ficar com o dinheiro da herança. Ela confessou o crime e foi condenada a 39 anos de reclusão em regime fechado. Os irmãos Cravinhos também foram condenados, mas passaram a cumprir a pena em regime semiaberto em fevereiro de 2013.
(Com Estadão Conteúdo)

Veja a lista de mortos no acidente de avião que matou Eduardo Campos

13/08/2014

Jato caiu sobre casas em Santos (SP) com sete pessoas a bordo.
Presidenciável do PSB tinha viajado para cumprir agenda de campanha.

Do G1, em São Paulo
A queda de um avião em Santos, na manhã desta quarta-feira (13), levou à morte sete pessoas. Entre elas estava o candidato à presidência pelo PSB, Eduardo Campos.

Veja abaixo a lista das vítimas do acidente:

Alexandre Severo Gomes da Silva era foógrafo (Foto: Sabrina Meira/Arquivo pessoal )Alexandre Severo Gomes da Silva era fotógrafo
(Foto: Sabrina Meira/Arquivo pessoal )
Alexandre Severo Gomes da Silva, fotógrafo
Nasceu no Recife, em 1978. Começou a fotografar em 2002. Formou-se na Universidade Católica de Pernambuco em 2011 e concluiu o curso de pós-graduação em fotografia na FAAP em 2014. Foi fotógrafo no Jornal do Commercio entre 2005 e 2011. Morava em São Paulo.



 

Carlos Percol, assessor de imprensa de Eduardo Campos que morreu na queda de avião. (Foto: Reprodução / TV Globo)Carlos Percol, assessor de imprensa de Campos, 
morreu na queda de avião
(Foto: Reprodução / TV Globo)
Carlos Augusto Ramos Leal Filho, assessor
Conhecido como Percol, o jornalista de 36 anos era assessor de imprensa. Durante o governo de Eduardo Campos em Pernambuco, foi gerente de Relações com a Imprensa, assessorando diretamente o governador. Em 2012, coordenou a comunicação da campanha de Geraldo Julio, que se elegeu prefeito de Recife, e foi nomeado secretário de imprensa da gestão.



Eduardo Campos em entrevista ao G1, que foi transmitida ao vivo na segunda-feira (11) (Foto: Caio Kenji/G1)Eduardo Campos em entrevista ao G1, que foi
transmitida ao vivo na segunda-feira (11)
(Foto: Caio Kenji/G1)
Eduardo Henrique Acioly Campos, candidado à presidência
Nascido em Recife, era presidenciável pelo PSB. Ele foi deputado federal e governou Pernambuco por dois mandatos. Saiba mais.






Geraldo da Cunha, piloto

Marcos Martins, piloto
Ele era natural de Castelo Branco (PR) e vivia em São Paulo. Tinha 42 anos e exercia a profissão há aproximadamente 15 anos. Era casado com Flávia Vargas Martins, de 32 anos, e deixou dois filhos, um de 7 anos e outro de 2, de acordo com a sogra Lourdes Vargas.

Marcelo de Oliveira Lyra era cinegrafista (Foto: Reprodução/Instagram)Marcelo de Oliveira Lyra era cinegrafista
(Foto: Reprodução/Instagram)
Marcelo de Oliveira Lyra, cinegrafista
 






Pedrinho morreu em acidente áreo (Foto: Reprodução/TV Sergipe)Ex-deputado morreu em acidente aéreo
(Foto: Reprodução/TV Sergipe
)

Tragédia muda cenário eleitoral e causa pânico no mercado financeiro


FABIO ALVES
Quarta-Feira 13/08/14

Marina Silva, provável substituta de Campos, com possibilidade de ir ao segundo turno, estaria muito mais próxima ideologicamente de Dilma do que de Aécio, especialmente na área social

Marina Silva com Eduardo Campos: mudança no cenário político agita o mercado financeiro (Evelson de Freitas/Estadão)
O pânico no mercado financeiro logo após a informação de que o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, morreu na aeronave que caiu em Santos na manhã desta quarta-feira, 13, reflete mais umareação involuntária de que em momentos de grande incerteza e nervosismo o melhor é vender. E não se trata propriamente de uma leitura racional do cenário eleitoral sem Campos.
O Ibovespa chegou a cair mais de 1,5% e o dólar entrou em queda, batendo em R$ 2,2630.
Mas a saída trágica e prematura do ex-governador de Pernambuco da corrida eleitoral, ao contrário do que os preços das ações e ativos em geral podem indicar, aumenta a probabilidade de um segundo turno, embora diminua a chance de acontecer a histórica polarização entre PT e PSDB.
Com o grande poder nas urnas de Marina Silva, candidata a vice-presidente na chapa do PSB, um eventual segundo turno poderá não colocar em lados opostos Dilma Rousseff e Aécio Neves, mas a candidata petista versus Marina Silva.
Já era a avaliação de investidores e analistas ouvidos por esta coluna que Marina era uma candidata mais forte do que Eduardo Campos. Primeiro, porque a ex-ministra do Meio Ambiente já é um nome muito mais conhecido do que o ex-governador de Pernambuco. Nas eleições de 2010, Marina teve o surpreendente desempenho de 20 milhões de votos ainda no primeiro turno.
Campos é mais conhecido no Nordeste e havia se mudado para São Paulo como parte do esforço de conquistar votos no Sul e Sudeste.
Campos havia perdido apoio do eleitorado nos últimos dois meses, tendo estancado no patamar abaixo de 10% da intenção de voto nas últimas pesquisas de opinião do Ibope, Datafolha e Sensus.
Isso porque o candidato do PSB tinha apostado num discurso de oposição moderada ao governo Dilma, numa tentativa de se posicionar como um candidato da “terceira via”, diferenciando-se do outro candidato de oposição mais bem colocado nas pesquisas, Aécio Neves.
“Campos não passa dos 10% das intenções de votos há algum tempo”, disse em entrevista recente a este colunista o especialista em marketing político e pesquisas eleitorais Sidney Kuntz. “Se ele (Campos) não decolar desse patamar que está atualmente num prazo de até 15 dias depois do início da propaganda eleitoral gratuita na TV, não acredito que ele possa chegar (ao segundo turno) e daí haverá o voto útil.”
No espectro ideológico, Campos poderia ser classificado entre as posições de Dilma e de Aécio.
Já Marina estaria muito mais próxima ideologicamente de Dilma do que de Aécio, especialmente na área social.
Se a ex-ministra do Meio Ambiente for, de fato, confirmada como herdeira de Eduardo Campos na chapa do PSB à eleição presidencial, seu poder de voto muito maior do que o ex-governador de Pernambuco poderá eliminar a probabilidade de que o pleito seria definido no primeiro turno, com vitória de Dilma.
“Seguramente, Marina teria mais votos do que o Campos”, afirma um economista com estreitos laços em Brasília. “Não dá para saber se ela (Marina) terá mais votos do que Aécio, mas agora a probabilidade de um segundo turno entre Dilma e Aécio já não é tão forte na cabeça dos investidores como era com Campos na cabeça de chapa.”
Do lado de empresários e investidores, Marina desagrada mais do que Campos por ter suas posições percebidas como menos “market friendly”, ou favoráveis ao mercado, especialmente quando se trata do tema “desenvolvimento econômico e respeito ao meio ambiente”.
O fato é que se Marina for confirmada como a nova candidata à Presidência da República pelo PSB mudará os cálculos de Dilma e Aécio para a campanha presidencial, incluindo o teor do programa gratuito na TV. E também os cálculos dos investidores.
Não dá para antecipar se Aécio perderá mais do que Dilma com a saída de Eduardo Campos e sua eventual substituição por Marina. As próximas pesquisas de opinião que refletirem a informação da morte de Campos poderão dar uma noção disso. Mas é fato que a ex-ministra do Meio Ambiente já chegaria com 20 milhões de votos no seu currículo.
by blogEstadão

Relembrando... Esta minha memória de elefante... :) " 10 de maio de 2014 Apuração de acidentes aéreos se torna sigilosa com nova lei" by Deise


Nova lei que regulamenta a investigação sobre acidentes aéreos foi sancionada na sexta-feira pela presidente Dilma
Foto: Radio Integração FM São Manuel / Especial para Terra
A presidente Dilma Rousseff sancionou na sexta-feira a Lei 12.970, que torna sigilosa a investigação de acidentes aéreos feitos pela Aeronáutica. Com a nova norma, publicada ontem no Diário Oficial da União, o acesso da polícia e do Ministério Público às gravações das caixas-pretas de dados e de voz do avião só poderá ocorrer mediante decisão judicial
As mudanças foram apresentadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Crise do Sistema de Tráfego Aéreo, instalada na Câmara dos Deputados após a colisão entre um Boeing 737-800, da companhia Gol, e um jato Legacy de companhia de táxi-aéreo norte-americana, em 2006, que matou mais de 100 pessoas. A lei fixa regras para o funcionamento do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), cujo órgão executivo é o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica.
De acordo com o texto, a investigação tem por objetivo único a prevenção de outros acidentes e incidentes por meio da identificação dos fatores que tenham contribuído, direta ou indiretamente, para a ocorrência e da emissão de recomendações de segurança operacional. A lei estabelece ainda que a investigação do Sipaer deverá ser independente de qualquer outra, tendo precedência sobre todas as demais.
O texto assegura o acesso da comissão investigadora à aeronave acidentada, seus destroços, cargas, laudos, autópsias e outros documentos. Para preservar as informações, a autoridade responsável poderá interditar o avião e seus destroços, permitindo sua remoção apenas se for necessário para salvar vidas, preservar a segurança das pessoas ou proteger evidências.
Com informações da Agência Senado.

Eduardo Campos morre em Santos após queda do avião em que viajava

13/08/2014 

Jato caiu sobre casas em um bairro residencial da cidade, no litoral paulista.
Presidenciável do PSB tinha viajado para cumprir agenda de campanha.


Do G1, em Brasília

Eduardo Campos conversa com jornalistas no estúdio do G1 na segunda-feira (11) (Foto: Caio Kenji/G1)O candidato Eduardo Campos no estúdio do G1 durante entrevista na última segunda (11) (Foto: Caio Kenji/G1)
O candidato a presidente do PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morreu na manhã desta quarta-feira (13) após a queda do jato particular em que viajava em um bairro residencial em Santos, no litoral paulista.
Campos tinha uma programação de campanha em Santos nesta quarta. De acordo com a assessoria do candidato, ele participaria às 8h, às 9h30 e às 14h30 de entrevistas a emissoras de televisão locais. Às 10h30, concederia uma entrevista coletiva às 12h30 participaria de um seminário sobre o Porto de Santos.
Onde caiu o avião com Campos
A bordo da aeronave, estariam sete pessoas, das quais cinco passageiros, entre eles Campos. A Polícia Federal enviou seis peritos para Santos a fim de trabalhar na apuração da causa do acidente. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) se deslocou para a cidade depois de tomar conhecimento da morte de Campos. Em 2005, no mesmo dia (13 de agosto), morreu o avô do presidenciável, Miguel Arrais, de quem Campos era herdeiro político.
"Estamos muito chocados com tudo", afirmou o deputado federal Marcio França (PSB), presidente do diretório estadual do partido em São Paulo.
França afirmou que Campos estava acompanhado de integrantes da equipe da campanha, como jornalistas e fotógrafo. Ele relatou que a mulher de Campos e o filho não estavam no jato – eles voltaram para Pernambuco em um avião de carreira.
No Congresso, parlamentares falaram sobre o episódio. O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) disse que foi informado da queda da aeronave pelo deputado Márcio França (PSB). "Estou atordoado. Parece que perdemos o Eduardo, uma liderança da nossa geração", declarou Delgado antes de saber da confirmação da morte.
No perfil da Rede Sustentabilidade no Twitter, foi publicada a seguinte nota: "Todos estamos chocados com a morte de Eduardo Campos, em queda de avião hoje de manhã. Marina Silva segue agora para Santos (SP)". A ex-senadora Marina Silva é a candidata a vice na chapa de Campos. Como o partido dela, a Rede Sustentabilidade, não conseguiu registro a tempo para concorrer na eleição deste ano, ela se filiou ao PSB.
A Aeronáutica divulgou nota informando sobre a queda do avião, que saiu do aeroporto Santos Dumont, do Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto do Guarujá, cidade vizinha de Santos.
Leia a íntegra da nota:
O Comando da Aeronáutica informa que nesta quarta-feira (13/08), por volta das 10h, uma aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu na cidade de Santos, no litoral de São Paulo.
A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave.
A Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os fatores que possam ter contribuído para o acidente.
Brasília, 13 de agosto de 2014.
Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Veja abaixo vídeos com a íntegra das entrevistas que Eduardo Campos concedeu ao Jornal Nacional nesta terça-feira (12) e ao G1 na última segunda-feira (11).



Esses gifs podem deixá-lo hipnotizado

Andrew Ohlmann criou uma série de gifs bizarros mas incrivelmente bem feitos. Se você não ficar hipnotizado, talvez fique pelo menos encantado com os detalhes da criação do artista. Confira:








terça-feira, 12 de agosto de 2014

Conheça o País que consegue reabilitar 80% dos seus criminosos

03/JUL/2012

A taxa de reincidência de prisioneiros libertados nos Estados Unidos é de 60%. Na Inglaterra, é de 50% (a média europeia é de 55%). A taxa de reincidência na Noruega é de 20%



Biblioteca de presídio na Noruega. Imagem: ForeignPolicy

A ação criminal contra o ativista de extrema-direita Anders Behring Breivik despertou a atenção dos americanos e do mundo para as “prisões de luxo” da Noruega

No princípio, os americanos ficaram horrorizados com a ideia de que o “monstro da Noruega” fosse parar em um estabelecimento correcional, cujas celas são bem melhores do que qualquer dormitório universitário dos Estados Unidos. Uma apresentadora de uma emissora de TV repetiu a zombaria que mais se ouvia no país: “Eu quero ir para a Noruega cometer um crime” (Veja ovídeo). Mas as autoridades norueguesas se explicaram a jornalistas americanos e ingleses. Hoje, os proponentes da reforma do sistema prisional dos EUA, há muito debatida, miram-se no exemplo da Noruega. Em termos de resultados, os obtidos pela Noruega são bem melhores.

A taxa de reincidência de prisioneiros libertados nos Estados Unidos é de 60%. Na Inglaterra, é de 50% (a média europeia é de 55%). A taxa de reincidência na Noruega é de 20% (16% em uma prisão apelidada de “ilha paradisíaca” pelos jornais americanos, que abriga assassinos, estupradores, traficantes e outros criminosos de peso). Os EUA têm 730 prisioneiros por 100 mil habitantes. Essa taxa é bem menor nos países escandinavos: Suécia (70 presos/100 mil habitantes), Noruega (73/100 mil) e Dinamarca (74/100 mil). Mais ao Sul, a europeia Holanda tem uma taxa de 87/100 mil, e uma situação peculiar: o sistema penitenciário do país tem “capacidade ociosa” e celas estão disponíveis para aluguel. A Bélgica já alugou espaço em uma prisão da Holanda para 500 prisioneiros. Ou seja, o melhor espelho para os interessados de qualquer país em melhorar seus próprios sistemas, está na Escandinávia e arredores, não nos Estados Unidos. 

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A diferença entre os países está nas teorias que sustentam seus sistemas de execução penal. Segundo o projeto de reforma do sistema penal e prisional americano, descritos na Wikipédia, eles se baseiam em três teorias: 1) Teoria da “retribuição, vingança e retaliação”, baseada na filosofia do “olho por olho, dente por dente”; assim, a justiça para um crime de morte é a pena de morte, em sua expressão mais forte; 2) Teoria da dissuasão (deterrence) que é uma retaliação contra o criminoso e uma ameaça a outros, tentados a cometer o mesmo crime; em outras palavras, é uma punição exemplar; por exemplo, uma pessoa pode ser condenada à prisão perpétua por passar segredos a outros países ou a pagar indenização de US$ 675 mil dólares a indústria fonográfica, como aconteceu com um estudante de Boston, por fazer o download e compartilhar 30 músicas – US$ 22.500 por música; 3) Teoria da reabilitação, reforma e correição, em que a ideia é reformar deficiências do indivíduo (não o sistema) para que ele retorne à sociedade como um membro produtivo.

As duas primeiras explicam o sistema penal e o sistema prisional dos Estados Unidos. Existem esforços para implantar e manter programas de reabilitação, mas eles constituem exceção à regra. Na Noruega, a terceira teoria é a regra. Isto é, a reabilitação é obrigatória, não uma opção. Assim, o “monstro da Noruega”, como qualquer outro criminoso violento, poderá pegar a pena máxima de 21 anos, prevista pela legislação penal norueguesa. Se nesse prazo, não se reabilitar inteiramente para o convívio social, serão aplicadas prorrogações sucessivas da pena, de cinco anos, até que sua reintegração à sociedade seja inteiramente comprovada.

“Fundamentalmente, acreditamos que a reabilitação do prisioneiro deve começar no dia em que ele chega à prisão”, explicou a ministra júnior da Justiça da Noruega, Kristin Bergersen, à BBC. “A reabilitação do preso é do maior interesse público, em termos de segurança”, disse. O sistema de execução penal da Noruega exclui a ideia de vingança, que não funciona, e se foca na reabilitação do criminoso, que é estimulado a fazer sua parte através de um sistema progressivo de benefícios — ou privilégios — dentro das instituições penais. O país tem prisões comuns, sem o mau cheiro das prisões americanas, dizem os jornais, e duas “instituições” que seriam lugares para se passar férias, não fosse pela privação da liberdade: a prisão de Halden e a prisão de Bostoy, em uma ilha. 

Halden Fengsel

Qualquer projeto de construção de edifícios, na Noruega, reserva pelo menos 1% do orçamento para a arte. A construção da prisão de Halden foi concluída com obras do artista grafiteiro Dolk em um muro do pátio e toilettes, que incluiu mais de R$ 2 milhões no orçamento. As paredes dos corredores do prédio são cobertas por quadros enormes, de flores a ruas de Paris, e azulejos de Marrocos. A prisão foi construída em uma área de floresta, em blocos que “servem de modelo ao chique minimalista”, descreve a BBC. A prisão já ganhou prêmios de “melhor design interior”, com uma decoração que tem mesas de laminado branco, sofás de couro tangerina e cadeiras elegantes espalhadas pelo prédio (Clique aqui para ver as fotos).


Consultório dentário em presídio norueguês. Imagem: ForeingPolicy

A prisão tem ainda estúdio de gravação de músicas, ampla biblioteca, chalés para os detentos receberem visitas da família, ginásio de esporte, com parede para escalar, campo de futebol e oficinas de trabalho para os presos. Tem trabalho (com uma pequena remuneração), cursos de formação profissional, cursos educacionais (como aulas de inglês para presos estrangeiros, porque os noruegueses em Halden já são todos fluentes). No entanto, a musculação não é um esporte permitido porque, segundo os noruegueses, desperta a agressividade nas pessoas. Promover muitas atividades esportivas, educacionais e de trabalho aos detentos é uma estratégia. “Presos que ficam trancados, sem fazer nada, o dia inteiro, se tornam muito agressivos”, explica o governador da prisão de Halden, Are Hoidal. “Não me lembro da última vez que ocorreu uma briga por aqui”, afirma. 

Dizer que o um criminoso já está atrás das grades pode ser uma afirmação falsa. As celas da prisão de Halden não têm grades. Têm amplas janelas, com vistas para a floresta, e bastante luminosidade. As celas individuais são relativamente maiores do que a de muitos hotéis europeus, têm uma boa cama, banheiro com vaso sanitário decente, chuveiro, toalhas brancas grandes e macias e porta. Tem, ainda, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário de pinho, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Os jornais dizem que, de uma maneira geral, são acomodações bem melhores do que quartos para estudantes universitários nos EUA. E é normal que prisioneiros portem suas próprias chaves. As celas são separadas em blocos: oito celas em cada bloco (os blocos mantêm separados, por exemplo, os estupradores e pedófilos que, também na Noruega, não são perdoados pelos demais detentos).

Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos. Eles podem comprar ingredientes na loja da prisão para refeições especiais. Podem comprar, por exemplo, de pasta de wasabi para fazer sushi a carne de primeira (por R$ 119 o quilo), com contribuições de todos que se sentam à mesa — normalmente, grupos de dez. Os livros mais emprestados na biblioteca de Halden são os de culinária. Os presos também podem ir à loja para reabastecer suas geladeiras nas celas com iogurtes e queijos, por exemplo. No restaurante, membros do staff da prisão (incluindo os graduados), sempre desarmados, sentam-se à mesa com os presidiários.

Para cuidar de 245 detentos, os 340 “membros do staff” passaram por dois anos de preparação para o cargo em uma faculdade, no mínimo. E entre eles, há profissionais da saúde e professores. São homens e mulheres, ainda jovens, que percorrem “sorridentes” o campus da prisão de Halden em scooters modernos, de duas rodas, com funções bem definidas, como as de coordenar as atividades e servir de orientadores, motivadores e modelos para os detentos, diz o governador da prisão. Uma das obrigações fundamentais de todos os membros do staff, a começar pelo governador, é mostrar respeito às pessoas que estão ali, em todas as situações. A equipe entende que ao mostrar muito respeito ao detento, ele vai aprender a se respeitar. Quando isso acontecer, ele vai estar preparado para respeitar os outros.

A prisão de Halden foi projetada para incorporar a ideia que os noruegueses têm de execução penal, diz a Time Magazine. A pena é a privação da liberdade. Não é o tratamento cruel, que só torna qualquer pessoa em criminoso mais endurecido, diz o governador de Halden. O objetivo é a reabilitação, não a vingança. Mas, os esforços de reabilitação não são exclusivos do sistema. Os detentos são obrigados a mostrar progressos nos treinamentos de qualificação profissional e de reabilitação, para ter direito a desfrutar das “prisões mais humanas do mundo”. Se, ao contrário, quebrarem as regras ou se recusarem a fazer sua parte nos esforços de reabilitação, podem regredir para prisões tradicionais.

Se a defesa de Breivik, o “monstro da Noruega”, for bem-sucedida e ele pegar uma pena de 21 anos prisão — em vez de ser considerado mentalmente insano e ser enviado para um manicômio judiciário, como quer a promotoria — ele dificilmente vai aterrissar em Halden ou na ilha de Bastoey. Elas não têm alas de segurança máxima. Ele deve permanecer em um prisão Ila, em Oslo, que já foi, no passado, um campo de concentração nazista, movimento com o qual ele se identifica. E esse é seu destino mais provável, porque o governo da Noruega anunciou nesta quarta-feira (27/6) planos para construir uma ala psiquiátrica nessa prisão, noticiou o Washington Post. Mas, caso venha a ser um candidato à reabilitação social no futuro, poderá terminar na prisão de Halden ou, melhor ainda para ele, na prisão de Bastoy.

Prisão de Bastoy

Para chegar a “paradisíaca” ilha de Bastoy, é preciso fazer uma viagem de uma hora de balsa, que é conduzida quase que exclusivamente por detentos. Os visitantes — não os familiares dos presos que embarcam com a ajuda dos detentos — se perguntam por que eles não aproveitam a oportunidade para fugir, diz uma reportagem da Vice TV, repercutida pela CNN. Não registros de tentativas de fuga de Bastoy, como não há da prisão de Halden. Os detentos dessas prisões estão negociando seu reingresso na sociedade, não o regresso para prisões comuns (Veja algumas fotos de Bastoy em reportagem do Mail Online).

Os detentos vivem, em pequenos grupos, em espécies de chalés espalhados pela ilha, com quartos individuais, cozinha completa, televisão de tela plana e todos os confortos de uma casa pequena. O lugar tem uma grande biblioteca, escola, sala de música, sala de cinema, sala de ginástica, capela, loja, enfermaria, dentista, oficinas para conserto de bicicletas (o meio de transporte dos presos pela ilha) e de outros equipamentos, carpintaria, serviços hidráulicos, estábulo (onde os prisioneiros cuidam dos animais), campo de futebol, quadra de tênis e sauna. Trabalham no estábulo, na oficina, na floresta e nas instalações do prédio principal, praticam esportes, fazem cursos, pescam, nadam na praia exclusiva da “prisão” e tomam banho de sol no verão — para o inverno, há uma máquina de bronzear.

A comida é preparada e servida pelos detentos e todos se sentam às mesas em companhia dos guardas, funcionários administrativos e do governador da prisão. Todos os recém-chegados passam uma semana em uma casa-dormitório com 18 quartos, fazendo um curso intensivo sobre como viver em Bastoy: aprendendo as regras, a cozinhar, a limpar e a conviver com os “colegas” e com a equipe de funcionários.

Todas as manhãs, os detentos se levantam, tomam um café da manhã “reforçado”, preparam um lanche para levar para o trabalho, que começa pontualmente às 8h30. Trabalham até as 14h30 (por cerca de R$ 21 por dia), almoçam a partir das 14h45 e, depois disso, estão “livres” para praticar outras atividades, até às 23h, quando devem se recolher a seus aposentos. Com o trabalho dos detentos, a prisão é autossustentável e tão ecológica quanto possível, diz o governador da prisão de Bastoy, Arne Kvernvik-Nilsen. Os detentos fazem reciclagem, usam energia solar e, a não ser pelos tratores, seus meios de transporte para trabalho, diversão e tudo mais são apenas cavalos e bicicletas. Bastoy é a prisão mais barata da Noruega.

A prisão tem um staff de 70 pessoas (35 dos quais são guardas), para cuidar de 120 detentos. À noite, apenas cinco guardas permanecem no local. O norueguês Gunnar Sorbye trabalha há cinco anos na prisão como chefe da divisão e instrutor dos presos nas artes da carpintaria, serviços hidráulicos e do “faça-você-mesmo”. Sob sua orientação, os presos que gostam do ramo cuidam da manutenção das instalações e se qualificam profissionalmente. O lugar também abriga professores, enfermeiras, padre, dentista e fisioterapeuta. E tem uma creche para cuidar dos filhos dos presos, enquanto eles passam algum tempo a sós com suas mulheres ou namoradas. As visitas são feitas um dia por semana, com três horas para presos sem filhos e todo o dia para os que tem filhos.

Na prisão, existem duas pequenas celas com grades, bem escondidas. Elas são destinadas a presos que quebram a regra cardinal: são proibidas a violência, bebidas alcoólicas e drogas. A última vez que uma delas foi usada foi há dois anos, quando um detento foi encontrado tomando uma bebida alcoólica. Ele foi colocado em uma das celas, até ser removido para uma prisão comum. Mas também já aconteceu o pouco provável: um preso declarou que sentia falta da prisão comum, onde tinha acesso a drogas.

Os prisioneiros provenientes das prisões normais, são os que mais se entusiasmam com prisões como a de Bastoy e Halden, abraçando até com certo ardor a proposta da reabilitação em troca conforto que o sistema oferece. Réus que recebem pena de prisão e são diretamente encaminhados para Bastoy ou Halden, se sentem infelizes, como qualquer preso que chega em qualquer prisão. Como não viveram em uma prisão que trancafia as pessoas 23 horas por dia, tudo o que percebem é que estão trocando a liberdade por uma prisão — mesmo que ela tenha todos esses confortos, diz o governador da prisão.

O sistema de execução penal da Noruega dificilmente será adotado pela Inglaterra (que tem 155 presos por 100 mil habitantes, mais de 87 mil prisioneiros e também não tem recursos para isso, segundo já declaram as autoridades inglesas); nem pelo Brasil (que tem 261 presos por 100 mil habitantes, uma população de mais de 513 mil prisioneiros e não tem dinheiro nem para colocar defensores públicos nas instituições); muito menos pelos Estados Unidos (que tem 730 presos por 100 mil habitantes, uma população de 2,3 milhões de prisioneiros, falta de recursos e uma crença indelével na teoria da vingança). Mas, há uma percentagem de americanos que acreditam em reabilitação. Como escreveu o articulista da Time Magazine: “Acho que devemos parar de criticar a Noruega e nos fazer um grande favor, observando como uma sociedade civilizada lida com seus criminosos, mesmo com ‘monstros’ como Anders Breivik“.

João Ozorio de Melo, Consultor Jurídico

Suécia fecha quatro presídios



Com queda no número de detentos, Suécia fecha quatro prisões. Quantidade de presos diminuiu cerca de 6% entre 2011 e 2012; país tinha, há um ano, 67 detentos para cada 100 mil habitantes


Vista da cidade de Estocolmo, na Suécia (Reprodução)

O número de prisioneiros na Suécia diminuiu tanto nos últimos dois anos que as autoridades decidiram fechar quatro prisões e um centro de detenção preventiva, segundo informou o jornal britânico The Guardian.

“Nós vimos um declínio fora do comum no número de presos”, afirmou Nils Öberg, chefe da prisão e de serviços de liberdade condicional da Suécia. “Agora temos a oportunidade de fechar uma parte da nossa infraestrutura, da qual não precisamos mais nesse momento”.

O número de presos suecos estava diminuindo a uma taxa de 1% ao ano desde 2004. Entre 2011 e 2012, entretanto, essa queda foi de cerca de 6%, e a expectativa é que continue assim neste ano e no próximo, segundo Öberg. Como consequência, quatro prisões foram fechadas neste ano, nas cidades de Åby, Håja, Båtshagen e Kristianstad. Duas delas provavelmente serão vendidas e duas serão temporariamente utilizadas por outras autoridades do governo. 



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Apesar de as causas da diminuição acentuada ainda serem desconhecidas, Öberg afirmou esperar que o menor número de detenções se deva, pelo menos em parte, ao sistema liberal de prisões da Suécia, que aposta na reabilitação dos prisioneiros.

O país, segundo o ICPS (Centro Internacional para Estudos Prisionais, na sigla em inglês), tem 82 unidades prisionais: 50 casas de detenção e 32 centros.

Levando em conta os números de outubro de 2012, a Suécia possuía uma população total de presos de 6.364, de acordo com o instituto. A taxa é de 67 presos para cada 100 mil habitantes. Destes, 30% são estrangeiros, 5,8% são mulheres e apenas 0,2% têm menos de 18 anos. No Brasil, segundo o instituto, a taxa era de 274 por 100 mil em dezembro de 2012.

Öberg, no entanto, não acredita que a diminuição tão acentuada possa ser explicada somente pelos esforços investidos em reabilitação. Em artigo ao jornal sueco DN, em que anunciou primeiramente o fechamento das prisões, o chefe do sistema prisional afirmou que a Suécia precisa trabalhar ainda mais na reabilitação dos prisioneiros, fazendo mais para ajudá-los em seu retorno à sociedade.

Ainda que a previsão seja de diminuição contínua no número de presos, a Suécia vai manter aberta a possibilidade de voltar a usar duas das prisões desativadas caso haja um aumento inesperado de detenções. “Não estamos no ponto de concluir que essa é uma tendência a longo prazo e que vai ser uma mudança de paradigma”, disse Öberg. “O que temos certeza é de que a pressão sobre o sistema de Justiça criminal tem caído acentuadamente nos últimos anos”.

Para Hanns von Hofer, professor de criminologia da Universidade de Estocolmo, muito da queda nos números das prisões pode ser atribuído a uma recente mudança na política em relação a sanções probatórias no lugar de prisões de curta duração para roubos menores, tráfico de drogas e crimes violentos. Entre 2004 e 2012, o número de detidos por roubo, tráfico e crimes violentos caiu cerca de 36%, 25% e 12% respectivamente, disse. 

Comparação mundial


Segundo o ICPS, os cinco países com maior número de prisioneiros do mundo são Estados Unidos, China, Rússia, Brasil e Índia. Os EUA, com 2.239.751 milhões de presos, têm a maior taxa de presos por 100 mil habitantes do mundo: 716.

Na lista de maior população prisional, a Suécia aparece em 112º lugar. Os países com menos prisioneiros são San Marino, Liechtenstein, Ilhas Faroé, Tuvalu e Ilhas Cook.

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